Hoje, vou mostrar como compus minha carteira de investimentos para alcançar a liberdade financeira. Desde 2019, venho investindo e ajustando minha carteira para enfrentar diferentes cenários, como inflação e crises. Ao longo do tempo, aprendi a adaptar os investimentos conforme as condições econômicas mudam.
Atualmente, minha carteira é composta assim:
- 53% em renda fixa
- 47% em renda variável
Renda Fixa
Minha carteira de renda fixa está dividida entre:
- 50% em Selic ou CDI
- 25% em pré-fixado
- 25% em inflação
Além disso, essa parte da carteira também contém a minha reserva financeira, que cobre 6 meses de despesas. Para garantir a segurança, o primeiro passo é completar a reserva de emergência. Somente após isso, invisto o valor restante em ativos pré-fixados e atrelados à inflação. Dessa maneira, consigo proteger meu patrimônio contra qualquer instabilidade econômica.
Renda Variável
Minha carteira de renda variável é composta da seguinte forma:
- 43% em ETFs americanos e ações brasileiras (60% em ETFs e 40% em ações brasileiras)
- 3% em especulações (como criptomoedas, startups e empresas em recuperação judicial)
Com o tempo, percebi que o número ideal de ativos na carteira de renda variável deve ser entre 5 e 15. Quando ultrapassa esse limite, a diversificação perde o efeito desejado. Para equilibrar, tento manter os aportes mensais entre 7,5% e 8% do valor disponível para ações brasileiras, o que ajuda a controlar o risco.
Investir em ativos americanos traz não só dividendos, mas também rentabilidade devido às flutuações do dólar. Por exemplo, quando a bolsa brasileira cai, o dólar tende a subir, o que acaba ajudando a proteger os investimentos. Da mesma forma, embora não seja uma regra fixa, a relação entre a Selic e a bolsa brasileira também costuma ser inversa: quando a Selic sobe, a bolsa tende a cair. No futuro, explicarei mais sobre essa dinâmica.
Rentabilidade da Carteira
Quanto à rentabilidade, minha carteira não teve um desempenho excelente durante a pandemia nem após ela. No entanto, desde janeiro de 2021, venho aprimorando minha carteira, ajustando os ativos para que eles se correlacionem de maneira mais eficiente. Além disso, aprendi que incluir ativos de maior risco é fundamental para potencializar o retorno. Ativos como bitcoin e crowdfunding, por exemplo, podem gerar retornos de 3x a 10x, o que vale a pena em momentos estratégicos.
Nos últimos 6 meses, as bolsas de valores caíram devido à guerra entre Rússia e Ucrânia. No entanto, como pode ser visto na imagem acima, meus ativos caíram bem menos que as bolsas brasileira e americana. Isso confirma a importância da diversificação, especialmente em tempos de crise, quando a volatilidade aumenta consideravelmente.
Conclusão
Hoje, compartilhei com você a composição da minha carteira de investimentos, os ativos que compõem ela e a rentabilidade ao longo do tempo. Como você pode perceber, a diversificação tem sido a chave para proteger meus investimentos e reduzir os riscos. Se eu tivesse investido exclusivamente na bolsa brasileira, o impacto negativo teria sido muito maior. Por isso, diversificar é essencial para preservar e aumentar o capital de forma mais segura.
Caso você queira entender mais sobre investimentos, assista o meu canal do Youtube.
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