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Reserva de emergência, porque você deve ter uma

Em 2020, enfrentamos uma crise sanitária sem precedentes, que impactou diretamente a economia e provocou o desemprego de milhões de pessoas. Muitas famílias perderam sua principal fonte de renda e recorreram aos auxílios governamentais disponíveis naquele período. Como resultado, a redução no poder aquisitivo levou um grande número de pessoas a níveis extremos de pobreza. Após a crise, outro desafio surgiu: as altas taxas de inflação que, em 2022, pressionaram ainda mais o orçamento das famílias. Para piorar, quase ninguém possuía uma reserva financeira, o que complicou a situação de forma significativa.

Nesse cenário, entender o que é uma reserva financeira e como ela funciona tornou-se ainda mais importante. Em essência, trata-se de um montante equivalente a alguns meses de despesas essenciais, guardado em uma aplicação de alta liquidez. Essa aplicação permite acesso rápido ao dinheiro em situações de necessidade. Contudo, para construir sua reserva, o primeiro passo é organizar um orçamento e identificar o valor exato das suas despesas mensais. Esse cálculo é indispensável para definir o tamanho ideal da reserva.

Qual deve ser o valor da sua reserva de emergência?

O valor recomendado varia de acordo com o tipo de vínculo profissional. Veja as diretrizes principais:

  • Trabalhadores CLT: Devem manter uma reserva equivalente a seis meses de despesas mensais. Por exemplo, se Eduardo calcula que seus gastos mensais somam R$ 2.000,00, ele precisará acumular R$ 12.000,00 para se sentir financeiramente seguro por seis meses.
  • Profissionais liberais e autônomos: Quem possui renda variável deve priorizar uma reserva maior, equivalente a 12 meses de despesas. Usando o mesmo exemplo, Eduardo precisará guardar R$ 24.000,00 para enfrentar possíveis oscilações em sua renda.

Quando usar a reserva de emergência?

A reserva de emergência serve, principalmente, para situações inesperadas e urgentes, como:

  • Perda de emprego.
  • Problemas de saúde.
  • Oportunidades financeiras pontuais.

Embora o uso principal seja emergencial, a reserva também pode ser utilizada de forma estratégica em algumas situações. Por exemplo, é possível aproveitar oportunidades de investimento, como a compra de um ativo subvalorizado, ou até mesmo descontos significativos em compras à vista. No entanto, é essencial planejar a reposição do montante utilizado o quanto antes.

Conclusão

A reserva de emergência é fundamental para garantir estabilidade financeira em momentos de crise, como perda de renda ou despesas inesperadas com saúde. Agora que você compreendeu a importância dessa ferramenta, que tal dar o primeiro passo para construir a sua hoje mesmo?

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